DIA DA BANDEIRA
No dia 19 de novembro, o 5º Batalhão Logístico realizou uma solenidade militar alusiva ao Dia da Bandeira. O evento, realizado em comemoração ao dia 19 de novembro de 1889, data em que a Bandeira Nacional do Brasil foi adotada como símbolo maior da Pátria
Durante a formatura, o Comandante do 5° Batalhão Logístico, Tenente Coronel Eron Pacheco da Silva, realizou o hasteamento do Pavilhão Nacional e a praça mais antiga do 5° B Log, Subtenente Julio Cezar Borges de Souza, da Companhia de Comando e Apoio, realizou a incineração das bandeiras usadas e consideradas inservíveis. Em seguida, o Hino à Bandeira foi entoado pela tropa.
19 de novembro, Dia da Bandeira — é consagrado ao culto à Bandeira Nacional. Hasteada e homenageada em todos os rincões de nosso País, cantada em verso e prosa, ela é bem mais do que um estandarte, símbolo da Pátria. Ao drapejar, majestosa e altaneira, afirma a independência de um povo, a soberania de uma Nação, ao mesmo tempo em que alimenta sonhos e vivifica esperanças.
Soldados, filhos do Brasil! Não fiquemos a admirar apenas a beleza das cores que nosso pavilhão ostenta, a emblemar as diversas origens e credos de um povo vocacionado à liberdade democrática: olhemo-la com os olhos do coração, sob a chama do amor filial e do profundo respeito à Nação Brasileira; ouçamo-la com atenção e acatemos o convite que nos faz, com seu flamejar incansável, a reverenciar sentimentos de união, solidariedade, harmonia, preservação da natureza e respeito ao próximo.
A História do nosso atual Auriverde Pendão guarda uma sintonia com a História da Pátria. Cores e símbolos são raízes que remontam às Casas Reais dos Bragança e dos Bourbon, ao antigo Império Lusitano, ao Descobrimento do Brasil e ao despertar da consciência nacional, nascida com o nosso Exército, em 1648, em Guararapes. Redesenhada para o Primeiro e para o Segundo Império, o Pavilhão Nacional recebeu a forma atual somente com a Proclamação da República Federativa do Brasil, em novembro de 1889.
O verde retangular representa a natureza nos campos, plena de um ecossistema de fertilidade imensurável; o amarelo retrata a riqueza mineral e enaltece, poeticamente, a representação da presença feminina no seio pátrio, contribuindo, cada vez mais, para o desenvolvimento nacional, com trabalho árduo e serenidade; o azul celeste e o branco da paz, na faixa, invocam “Ordem e Progresso”, sobre o céu pontilhado pelas unidades integrantes da República, representadas por estrelas. E o Cruzeiro do Sul, que também a adorna, está presente no distintivo do Exército Brasileiro, iluminando a caminhada de nossa Força para o alto, no qual figuram, como norte, os princípios da legalidade, probidade, transparência e boa fé.
A Força Terrestre mantém o sagrado Pavilhão sempre vitorioso, seja com o Braço Forte, defendendo nossa honra nacional, independência e soberania, nos conflitos armados e nas operações de garantia da Lei e da Ordem, seja com a Mão Amiga, estendida por meio de diversas atividades que desempenha, cotidianamente, nos mais distantes rincões de nosso País e nas Missões de Paz, no exterior, como na recém- concluída Missão de paz no Haiti, que, após 13 anos de apoio Verde-Oliva, permitiu que aquele Estado construísse um governo democrático estável, capaz de perseguir seu desenvolvimento nacional.
Soldados do Exército Brasileiro, mantenhamos a chama de nossos sonhos acesa e a esperança sempre viva em nossas almas. Tenhamos orgulho de nossa história e de quem somos, pois não importa o quanto o vento sopre e nossa bandeira tremule: ela sempre será o pendão sagrado a nos inspirar a perseguir o espírito de cumprimento de missão, a paz, a justiça e a liberdade.
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